quarta-feira, 13 de março de 2013

PARANDO DE USAR DROGA








Para André (nome fictício) as drogas chegaram como em um sonho. Perfeitas, tiravam sua timidês e fazia com que se sentisse mais importante, pois fazia parte agora de um grupo que despertava a atenção de todos. O mundo em que adentrara era dinamico e perigoso. Nitroglicerina pura.
Não foi ninguém que o obrigou a usar, pois não existe esse papo de "foram as más companhias". Não André (assim como todos os que trilhasm este caminho) é quem sempre ecolheu com quem deveria andar na escola.
Existia a turminha CDF que sempre estava nas primeiras fileiras da sala de aula e a turma "do barulho" que ficava no fundo da sala fazendo bagunça.E era justamente nessa que André queria estar.
No início, ele se sentia muito bem com tudo, e as drogas eram o que mais ele gostava. Ele não sabia, mas estava na fase inicial, a que é chamada de "lua de mel" com as drogas.
Passado algum tempo, ele já não conseguia mais curtir como no início e precisava, cada vez mais, de quantidades maiores de drogas. Mas,ainda não havia sofrido nenhuma perda séria causada pelo uso.
No final ele já não conseguia mais viver sem elas. Dormia jurando nunca mais usar para acordar no dia seguinte procurando por mais uma dose.
O prazer que sentira naquela primeira vez que usou já não existia mais. O uso era agora somente por necessidade. Perdera tudo, dinheiro, amigos, família. Foi em um posto de saúde e pediu ao médico ajuda. Este o indicou um centro de recuperação, onde ficou apenas 18 dias e foi expulso, pois havia levado "um pouquinho de erva pra relaxar lá dentro". Voltou para as ruas e ficou vivendo na miséria do uso por mais dois anos.
Quando já pensava em dar um fim a sua miserável vida de drogado, viu um cartaz em um poste falando sobre Narcóticos Anônimos. Pensou:"só falta isso mesmo, então eu vou já que não tenho nada a perder". Tinha razão, pois já perdera tudo o que poderia perder de mais importante na vida, até a sua dignidade.
Anotou o endereço e guardou no bolso surrado do shorts que vestia. À noite foi para a reunião no endereço que anotara.
Foi muito bem recebido or todos e chamado pewlo nome verdadeiro pela primeira vez em muito tempo, pois durante sua jornada com as drogas passou de André para Rato que era o apelido que ganhara nas ruas.
Disseram que ele era a pessoa mais importante naquela reunião e ele que não se sentia impoortante nem para si próprio, se emocionou.Ao final recebeu muitos abraços e pedidos para que voltasse na reunião seguinte, pois o estariam esperando ansiosos.
E assim André voltou a ser um membro produtivo da sociedade que hoje tem emprego, família, casa e o mais importante, dignidade.
Se você tem problemas com drogas, siga este caminho e peça ajuda. Você não precisa morrer para servir de exemplo, outros já fizeram isto e não adiantou.

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